Optei
falar sobre Educação Infantil, porque esta é minha paixão, especialmente o
berçário. Embora ainda não esteja atuando, adoro pesquisar e me inteirar de
diversificadas situações e uma delas é o tópico a seguir.
Conheça medidas para evitar
o problema de mordidas na creche e como reagir quando ele acontece.
MORDIDAS NA CRECHE:
Nada
mais corriqueiro no cotidiano das creches do que uma criança tascar uma mordida
em outra. "Essas ocorrências são naturais na Educação Infantil. O que não
exime a escola de fazer de tudo para que não se repitam, defende Ana Paula
Yazbek, coordenadora do Espaço da Vila, em SP. Segundo os diversos depoimentos sobre este assunto, apesar de ser desprovida de má intenção, a mordida é uma violência, gera dor e deixa marca, por isso, precisa ser combatida. O principal passo é identificar as situações em que acontece. "Ela pode significar muitas coisas: demonstração de carinho - por vezes, aprendida em casa, com os pais - ou de interesse pelo colega, disputa por brinquedo, irritabilidade, tédio e até um meio de chamar a atenção", lista Ana Paula. "Não podemos esquecer que nesta faixa etária os pequenos estão desbravando o mundo através da via oral", acrescenta Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá.
"O
ponto de partida foi dialogar com as famílias para esclarecer o porquê das
mordidas, mostrar a normalidade delas no desenvolvimento infantil e afirmar que
seriam feitas interferências pedagógicas para evitá-las", conta a
coordenadora pedagógica Juliana Sive Pommerening. Pais e responsáveis foram convidados
a uma palestra na escola, organizada com base no texto Mordidas: Agressividade
ou Aprendizagem? do livro Os Fazeres na Educação Infantil (Maria Clotilde
Rossetti- Ferreira, Telma Vitória, Ana Maria Mello, Adriano Gosuen e Ana
Cecília Chaguri, 208 págs., Ed. Cortez, tel. ).
Nesta palestra, as educadoras explicaram que
praticamente todas as crianças, entre 1 e 3 anos, em um certo momento, morderam ou morderão, ou seja,
tiveram ou irão ter tal conduta e que ficariam mais atentas. É muito comum as famílias
acharem que o fato de ocorrer este tipo de incidente, é porque o filho não está
tendo os cuidados necessários e aí a Instituição de Educação Infantil tem que
entrar em ação com o engajamento e nitidez, diz Ana Paula, uma das educadoras. No
entanto, a educadora Tatiana, fala de outro problema gerado nesta questão da
mordida, pois segundo ela, mais uma grande preocupação de foi preocupar-se para
que os que mordem mais não fossem rotulados; educadora e a coordenadora preferiram
ainda por dialogar com as famílias dos que mais mordiam e colocá-las a par do
que estava acontecendo.
Quais são as medidas cabíveis neste tipo
de situação?
Conversas
iniciais: Chame as famílias, diga que as mordidas
são comuns na creche, mas que a escola está comprometida em evitá-las; acudindo os pequenos: quando a mordida ocorre, acalme
a vítima e, em seguida, explique para o colega dela que seu ato resultou em dor
e choro mesmo sem a intenção de machucar. Do mesmo modo, todos vão
compreendendo que morder não é uma boa forma de se expressar, e ficar de olho na repetição: quem morde deve seguir
brincando com os demais. Para tanto, fique próximo, redobrando a atenção e
propondo novas formas de brincar. Jamais coloque a criança de castigo
ADAPTAÇÃO NO BERÇARIO:
segundo a autora deste texto, Raphaela de
Campos Mello novaescola@fvc.org.br) o período conhecido como de
adaptação da criança ao berçário é de suma importância na sua vida e merece
todo cuidado da direção e da equipe de uma escola. Ficar bem no berçário, sem
chorar (nem sofrer), envolve muitos fatores e, basicamente, os sentimentos de
duas pessoas: mãe e filho. O
comportamento expresso pela criança durante esse período indica o estado
emocional, resultado e resultante de uma série de sentimentos desenvolvidos
desde os primeiros meses de vida até o seu ingresso no berçário, sendo o produto
de sua relação com a mãe, e é, simultaneamente, influenciado a partir daí pelos
sentimentos desta, relacionados ao significado que possa ter para ela a
separação de seu filho, com a consequente entrega dele a terceiros (Escola /
Berçário).
Em primeiro
lugar: É importante que a mãe tenha confiança na Escola escolhida
e conte com o apoio da Equipe multiprofissional que lhe dará condições
psicológicas e emocionais necessárias para que a criança se sinta segura
permanecendo assim, por um certo período do dia afastada de sua mãe. Sugere-se
destinar dois ou três dias para a mãe participar dos cuidados de seu filho,
enquanto observa como as outras crianças são tratadas pela equipe do berçário.
A criança em poucos dias sentir-se-á segura aceitando o novo ambiente e as
pessoas com quem terá convívio. Caso a criança, após este período, apresente a
reação incontrolável, com ansiedade e pânico a estranhos é desaconselhável
deixá-la à força, devendo-se então prolongar o período de adaptação, dando
tempo à criança para que a mesma possa desenvolver a confiança necessária nos
adultos e no novo ambiente (desconhecido), consolidando assim, a confiança
necessária em sua mãe.
Para ter
certeza de que o berçário escolhido é o melhor para seu filho, comece conhecendo
as escolas de educação infantil perto da sua residência ou trabalho e verifique
se possuem alvará de funcionamento cedido pela prefeitura e/ou por órgão de
educação de sua cidade.
A segunda etapa: é a verificação dos
espaços físicos da Escola, salas arejadas com grades de proteção nas janelas,
áreas externas para banho de sol, portão nas escadas, extintores de incêndio,
locais isolados para acomodação de botijões de gás, tomadas de luz vedadas,
corrimão, banheiros adaptados para crianças, banheiros para adultos, higiene da
cozinha, banheiros, sala de refeições, beleza e limpeza dos ambientes, paredes
decoradas, espaços lúdicos adequados para cada faixa etária, berços para bebês,
colchonetes , flores e plantas naturais. Ultimamente, muitas casas antigas estão
sendo adaptadas para escolas de educação infantil. Portanto, fique atenta e
observe paredes, teto e pisos.
Além da parte física, deve-se observar a
equipe de funcionários, apresentação, formação, e procurar marcar uma
entrevista com a diretora ou coordenadora para que sejam passados a filosofia
da escola, objetivos, organização, horários de funcionamento, etc. A etapa de
escolha da escola sendo superada, é chegada a hora da adaptação. A mãe tendo
confiança no berçário, sentirá segurança na separação e esse sentimento será
transmitido à criança, porém o período de adaptação varia de criança para
criança, e deve ser avaliado individualmente.
Disponível em:
<http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/mordidas-creche-educacao-infantil-crianca-dente-815426.shtml?page=1>
Acessado
em 19 de março de 2015
<http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/>
Acessado
em 19 de março de 2015
Fonte:<http://guiadobebe.uol.com.br/adaptacao-no-bercario/>
Acessado
em; 20 de março de 2015